Em analógico
A fotografia analógica tem aquela magia do espontâneo, a captura do momento tal como ele é, sem quaisquer filtros.
Está associada à infância de cada um, aos pilares da vida - os avós -, ao carinho que é retratado numa fotografia e à materialidade da memória.
O ano passado adquiri, em segunda mão, a Pentax Espio 60V e desde então tenho deixado de lado a fotografia digital. Já foi mais de meia dúzia de rolos para revelação e posso dizer que tenho um álbum praticamente cheio. Nele estão as pessoas mais importantes, as memórias da cidade do coração - o Porto -, locais que fazem parte da minha vida desde sempre e momentos aleatórios em que simplesmente peguei na câmara e disparei.
Recentemente, descobri em casa do meu avô paterno uma câmara ainda com um rolo lá dentro! Fiquei super contente! Pelas minhas contas o rolo deve ter uns 7 anos. No entanto, a exposição que deve ter sofrido ao longo deste tempo de inúmeros factores externos não me deixa muito confiante em relação à revelação. Mas vou arriscar, até pode ser que tenha sorte.
Escusado será dizer que continuarei a fotografar em analógico! :)