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Algumas das exposições a ver nos próximos tempos:
Fotografia de Luís Pavão Fonte
"Na ponta dos dedos" - Fotografias de Luís Pavão
08 de Julho a 30 de Setembro de 2018
Padrão dos Descobrimentos
"Ao longo de seis meses, entre Junho e Dezembro de 2016, o fotógrafo Luís Pavão registou os trabalhos de limpeza e de restauro do Padrão dos Descobrimentos. Desse registo, resultou um conjunto de fotografias de grandes planos dos protagonistas da Expansão Portuguesa." "(...) permitem-nos, assim, uma nova perceção das esculturas: nelas, numa intensa experiência visual e sensorial, vemos e sentimos todo o trabalho do artista, o detalhe, a textura da pedra, a aspereza das botas, o pormenor de narizes, bocas e olhos, o trabalho do cinzel do escultor, o volume e a forma ao alcance dos nossos dedos." Fonte
Fonte
"O outro casal" - Helena Almeida e Artur Rosa
24 de Maio a 9 de Setembro de 2018
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva
"Helena Almeida, mais do que criar obras especificamente para um lugar ou um sítio, parece antes afirmar que o lugar é o atelier e o atelier é o seu mundo. Daí que as fotografias tenham que ser tiradas no sítio onde o trabalho se desenvolveu (o atelier). Daí que as fotografias tenham que ser registadas por alguém do seu círculo, por alguém da sua intimidade." (neste caso, o seu marido Artur Rosa)
"Esta exposição centra-se precisamente nesses registos em que os dois aparecem, tanto em fotografia como em vídeo. O título remete em diferido para o casal que dá nome ao museu, Arpad Szenes e Vieira da Silva, mostrando assim a obra de outro casal: Helena Almeida e Artur Rosa. Para além de que encontramos, nomeadamente na obra de Arpad, várias representações da temática do casal." Fonte
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“Frida Kahlo – As Suas Fotografias”
06 de Julho a 04 de Novembro de 2018
Centro Português de Fotografia
"As 241 fotografias agora apresentadas preservaram-se graças ao amor de Frida Kahlo pela arte fotográfica. Frida cuidou e fruiu delas e trabalhou-as – colorindo-as, imprimindo-lhes beijos, recortando-as ou inscrevendo-lhes pensamentos. Estas fotografias refletem a intimidade e os interesses da pintora ao longo da sua vida atribulada: a família, o fascínio por Diego Rivera, seu marido, os múltiplos amores, os amigos e alguns inimigos, o corpo acidentado e a ciência médica, a luta política e a arte, os índios e o passado pré-hispânico, e a paixão pelo México e pelo seu povo." Fonte
Tenho várias paixões, não é uma lista exagerada mas são as essenciais, as que me movem, as que fazem os olhos brilhar, as que me deixam com imenso entusiasmo e falo com fervor, as que fazem também sonhar.
Das várias paixões que tenho, saliento uma que quero que seja o meu futuro, falo de museologia.
Foi no secundário que fui à minha primeira exposição, na Gulbenkian, já não me lembro ao certo qual mas tenho na ideia uma obra de Helena Almeida, uma das suas famosas obras com o "pano azul", por assim dizer. Se tivesse que apontar um começo para esta paixão seria essa obra, que me ficou na memória.
Foi um mundo que descobri e que desde logo me identifiquei com ele.
Dois elementos essenciais na descoberta desta área dos museus e exposições, foram sem dúvida o grande professor de História da Cultura e das Artes, que tive no secundário, e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Considero, a Gulbenkian, quase como uma segunda casa. Sinto-me bem, tranquila, as energias fluem, as ideias surgem e a certeza de que quero seguir a área dos museus como meu objectivo de vida adensa-se. É um espaço que carrega memórias boas e más, mas felizmente as boas são em maior número.
É engraçado como nos podemos sentir tão bem num espaço que no fundo não é "nosso", no sentido de não ter nenhum pertence físico e de não ser um espaço pessoal, como por exemplo o quarto, mas é também curioso como os espaços podem acarretar uma energia que parece muito pessoal, como se sempre tivesse pertencido àquele sítio.
E assim, o meu sonho é poder um dia trabalhar num museu, vaguear pelas exposições, coordenar tudo o que envolve o mesmo, sentir que contribuo para o desenvolvimento pessoal dos visitantes (sim, acredito que os museus desenvolvem muito uma pessoa e contribuem em tudo de bom para a promoção intelectual), talvez até fazer a diferença na vida de alguém, despertar sentimentos, abrir horizontes e dar a conhecer novos mundos.
"Estas paixões" são as melhores, são do melhor tipo... aquelas que quase nos põem lágrimas nos olhos pelo entusiasmo ser tanto, por ser algo tão forte e significativo na vida.